segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Vitamina D aumenta sobrevivência de doentes com linfoma (Estudo da Mayo Clinic)



Os níveis de vitamina D em pacientes com um tipo específico de linfoma parecem estar relacionados com o avanço do estado do cancro e com a probabilidade de sobrevivência, revela um estudo da Mayo Clinic, em Rochester, EUA.Citado pela imprensa, o líder da investigação, Matthew Drake, refere que se trata do estudo mais conclusivo sobre a relação entre vitamina D e o cancro.


Os autores analisaram 374 pacientes diagnosticados com linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), a forma mais comum de linfoma. Os testes sugerem que metade dos pacientes não apresentava níveis normais de vitamina D no organismo, sendo que, nestes doentes, foi observado um risco 1,5 vezes maior de progressão da doença.Depois de os dados terem sido ajustados com outros factores que poderiam desencadear a doença, foi observado que, durante o período de estudo, o risco de morte entre os pacientes com deficiência de vitamina D foi o dobro do verificado para os pacientes que apresentavam níveis normais de vitamina D.


"O papel exacto que a vitamina D pode desempenhar no aparecimento ou progressão do cancro é desconhecido, mas sabemos que a vitamina desempenha um papel na regulação do crescimento celular, entre outros processos importantes na limitação dos tumores", explicou Drake.Embora os dados sejam surpreendentes, o investigador alerta, contudo, para o facto de serem preliminares e necessitarem de mais investigações para serem validados.


Para ter e manter os níveis ideais de vitamina D, o investigador recomenda a exposição ao sol no Verão durante 15 minutos, três vezes por semana, de modo a que a vitamina possa ser armazenada dentro de gordura corporal, um suplemento vitamínico “simples e barato”.

Fonte: Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Portugal regista onze mil cancros de pele por ano

Fig- Causas e Localização do Cancro de Pele

Portugal regista 10 mil novos casos de cancro de pele por ano e ainda mil novos de melanoma (o mais maligno). Em 90% deles, a causa foi a excessiva exposição a raios ultravioleta. Os solários vieram potenciar o drama: vinte minutos equivalem a dia e meio de praia.
"Pode dizer-se, sem dúvida, que há uma relação entre o uso dos solários e o aparecimento de mais casos de cancro de pele", começa por dizer Fernando Ribas, director da Liga Portuguesa Contra o Cancro. A explicação é simples: os solários emitem radiação ultravioleta A que é menos cancerígena que a B, mas que também o é. Além disso, é um tipo de radiação que penetra mais fundo na pele e provoca o envelhecimento precoce. Como se não bastasse, uma sessão de vinte minutos de solário equivale a dia e meio de praia. Ou seja, "a radiação é muito mais concentrada", explicou.



Fernando Ribas explica que "a pele tem uma capacidade limite para receber radiação ultravioleta" e que se a ultrapassarmos, "a probabilidade de desenvolver um cancro cresce exponencialmente". Trocado por miúdos, a pele não deveria, nunca, receber mais do que 10 sessões de solário por ano. E isto sendo muito optimista, porque na verdade, quanto menos, melhor. "Não aconselho o solário a ninguém, talvez a uma noiva, uma vez na vida", ironiza.
Certo é que o cancro de pele aumenta e aumenta em jovens. "Verificamos que há muitos mais casos de melanona (o mais maligno dos cancros de pele) em pessoas com menos de 30 anos do que aqueles que havia há uns anos. As pessoas colocam-se ao sol sem cuidado algum, sem protecção nenhuma e, do mesmo modo, fazem solário onde o perigo está muito mais concentrado", lamentou.



Na essência desta adesão aos solários está a moda da tez morena, sempre bronzeada, associada a férias, a poder económico, enfim, à classe social mais elevada. Coisa do século XX, porque, ao contrário, um século antes, a tez morena era apanágio de trabalhador rural, os nobres eram tão brancos que se viam as veias e o sangue... azul.
Duplicam a cada década. A saúde, contudo, não se compadece com modas e a cada década duplicam os casos de cancro de pele. Nos últimos 20 anos, desde que há solários em Portugal, assiste-se a um aumento significativo de cancros cutâneos.



A doença pode, contudo, demorar a manifestar-se. "Se apanhar um escaldão hoje, só daqui a 10 ou até 20 anos é que pode ter sinais", alertou o mesmo médico. "Uma célula pode ter ficado danificada, mas só uma década depois dar origem a cancro", afirmou.
"Só no meu consultório aparecem mais de cem novos casos por ano. É mesmo muito sério. E 90% dos casos devem-se mesmo a exposição excessiva de raios ultravioleta", concluiu.

Fonte: Jornal de Notícias

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Curiosidades!

O cancro é contagioso?
Não. Mesmo que alguns cancros humanos sejam causados por vírus, eles não são se propagam, como uma constipação ou uma gripe.


Os cancros são doenças modernas?
Não, os cancros existem há séculos. Há ossos de dinossauros que apresentam excrescências que podem ter sido cancro ósseo. Algumas das múmias egípcias tinham cancro e existem esqueletos de índios sul-americanos que apresentam sinais de cancro.


Só os seres humanos contraem cancro?
Não. Os animais e as plantas também o contraem.


Toda a gente nasce com cancro?
Não. Esta é uma ideia antiga, baseada numa teoria que esteve muito em voga durante o passado século.Segundo essa teoria, dentro do nosso organismo existiriam células que seriam vestígios de um anterior desenvolvimento e que se começavam a dividir quando algo as punha em funcionamento. Os investigadores científicos, hoje em dia, não acreditam nessa teoria.


O cancro é hereditário?
O cancro, em geral, não é. Existem alguns cancros, muito raros, que são hereditários, como é o caso dos retinoblastomas, cancros do olho, nas crianças.Verifica-se também uma tendência para certas famílias terem maior propensão para contraírem certos cancros.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Resultados da Sondagem

Olá a todos os nossos visitantes :)

Desde já, pedimos desculpa pelo facto de não postarmos há muito tempo. Estas férias fazem-nos tomar como preguiçosas :P

Ora bem, neste primeiro post do novo ano de 2010, iremos fazer uma leve abordagem face aos resultados da nossa sondagem.

A pergunta era:
Haverá um aumento exponencial, nos próximos anos, do cancro?

Dos onze votos apurados, cerca de 72 % afirmou que sim. Talvez, esta opinião derive do facto de haver cada vez mais evolução no ramo da Ciência, criando condições para que o cancro seja associado a diversos estímulos ambientais e que haja um crescimento mais acelerado da progressão cancerigenea.

No entanto, cerca de 18 % afirmou que não. Esta escolha, poderá derivar do facto de haver uma evolução da Ciência, que por sua vez pode arranjar novos tratamentos menos intensos e mais eficazes.

Cerca de 9 % assumiu não ter uma opinião sólida, pois o futuro é incerto e qualquer coisa pode acontecer. Poderá haver uma evolução bastante positiva, que no entanto, a longo prazo poderá trazer consequências muito complicadas para a sociedade!

Gostámos da adesão e iremos continuar a publicar mais sondagens :)